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FOTO: BRUNA MASSARELLI

LABIRINTHOS,

da Cia Teatral ENERGÓS, trata do mito do Minotauro e conta com dramaturgia inédita do premiado escritor brasileiro João Anzanello Carrascoza.

Em 2020, a Cia Teatral ENERGÓS foi contemplada com o ProAC e, durante a pandemia, produziu CRETENSES, espetáculo online que deu origem ao espetáculo presencial LABIRINTHOS.


Em 2022, a Cia foi contemplada com o edital de Apoio a Projetos Culturais de Múltiplas Linguagens da Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo para realizar o projeto “O Mito do Minotauro por São Paulo”. Para o projeto, a Cia fez temporada do espetáculo LABIRINTHOS no TUSP (Teatro da Universidade de São Paulo) e apresentações no Teatro Paulo Eiró, no Teatro Alfredo Mesquita e no Teatro Arthur Azevedo. A Cia também realizou atividades de formação nas regiões onde percorreu o projeto: oficinas de teatro (nos Centros Culturais Santo Amaro e Tendal da Lapa, nas Bibliotecas Municipais Álvares de Azevedo e Nuto Sant’Anna, dentre outros) e um ciclo de palestras com convidados sobre o Mito e o Trágico (no TUSP).


LABIRINTHOS foi escolhido pelo site e-Urbanidade para a lista de espetáculos teatrais que se destacaram em 2022, nas categorias Melhor Espetáculo, Melhor Direção, Melhor Direção Musical, Melhor Cenografia, Melhor Figurino e Melhor Atriz Coadjuvante (veja aqui).

Em 2023, a Cia Teatral ENERGÓS foi convidada pela Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo para apresentar LABIRINTHOS na Virada Cultural.

Em 2025, LABIRINTHOS faz nova temporada em São Paulo, além de apresentações no interior e no litoral paulista, contemplado pelo Fomento CULTSP.

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“As sombras são também matriz da luz.
E a sombra daquela era, em Creta,
no qual o sol não se firmava,
a sombra daquela era nos ensinou a mirar o escuro com vistas novas,
ângulos maiores, faróis de emergência.
As sombras dão cintilância a essa história,
a história dos cretenses, que atravessaram um vale de lemas
Minos e sua mulher Pasífae,
Pasífae, Minos, e a filha de ambos, Ariadne,
Pasífae e seu filho, Minotauro.
As sombras dão luz para que eles
vivam de novo, e para sempre,
a cada vez que essa história,
como água parada numa poça,
é movida, sonhada, representada,
eles renascem, renascem e outra vez
empunham seus embates…”

(LABIRINTHOS — João Anzanello Carrascoza)

FOTO: JOÃO MARIA

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FOTO: JOÃO MARIA

SINOPSE

O rei está morto!

Ao disputar o trono de Creta, Minos pede a Poseidon, deus dos mares, que envie um sinal de confirmação ao povo: um animal vindo do mar que deverá ser sacrificado em agradecimento. O deus atende ao pedido e faz surgir um touro branco do oceano. Minos assume o poder, mas não cumpre a promessa: não realiza o sacrifício necessário. Furioso, Poseidon lança um castigo sobre o mortal: faz com que sua esposa, Pasífae, enlouqueça, se apaixone pelo touro e engravide do animal. Nasce, então, o Minotauro — criatura com cabeça de touro e corpo de homem — que ao ser encarcerado em um labirinto, passa a ser usado como instrumento de terror pelo rei Minos.

 

Um mito em que as personagens são movidas por seus desejos e suas sombras. Uma narrativa sobre a passagem do poder — da Velha para Nova Ordem.

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FOTO: JOÃO MARIA

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FOTO: JOÃO MARIA

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FOTO: MAURICIO DECOURT

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FOTO: JOÃO MARIA

SOBRE O MITO

O mito do Minotauro foi tema de dois textos de Eurípides, um dos maiores tragediógrafos gregos, cuja obra é reconhecida por apresentar o ser humano questionando a si mesmo. Em Kretes e Theseus, textos que formaram a base deste projeto, a trama do Minotauro é usada para tensionar a relação entre as pessoas e suas ações. Entendemos que não é por acaso que os mitos e as tragédias gregas sobreviveram ao passar dos anos e às distâncias geográficas. Eles influenciaram boa parte do pensamento ocidental e continuam a revelar aspectos atemporais da existência humana. Ao tratar a questão da ganância do homem; dos sacrifícios impostos à população como consequência das “desmedidas” de seus governantes; da necessidade de isolar o outro/o diferente em muros; da resistência em reconhecer os aspectos animais do ser humano; ou ainda do papel da mulher, que precisa vociferar para ser ouvida; entendemos que o mito do Minotauro, apesar de aparentar uma realidade “outra” diversa da nossa, serve de espelho para iluminar questões do ser humano contemporâneo.

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FOTO: MAURICIO DECOURT

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FOTO: JOÃO MARIA

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FOTO: MAURICIO DECOURT

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FOTO: JOÃO MARIA

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FOTO: MAURICIO DECOURT

FICHA TÉCNICA

Direção e Iluminação: Leonardo Antunes
Dramaturgia: João Anzanello Carrascoza
Direção Musical: Jean Pierre Kaletrianos e Leonardo Antunes
Cenografia: Leonardo Antunes e Márcia Moon
Figurinos: Miko Hashimoto
Atores: Elaine Alves, Gustavo Andersen, Gustavo Xella, Heidi Monezzi, Isabela Bustamanti, Isabella Bottan, Jean Pierre Kaletrianos, João Muniz, Leonardo Antunes e Pedro Ferreira
Preparação Corporal: Leonardo Antunes
Preparação Vocal: Jean Pierre Kaletrianos e Leonardo Antunes
Treinamento Musical (aquários): Giovana Barros e Pax Bittar /
Orquestra de Objetos Desinventados

Treinamento Musical (percussão - adufe): Valéria Zeidan
Treinamento Corporal (danças brasileiras): Vera Athayde

Treinamento Corporal (kempô e contato-improvisação): Ciro Godoy e Mavutsinim Santana
Cenotécnico: Lucas Barros e Márcio Dias (Espirro)
Adereços: Fernando Fedora
Maquiagem: Claudinei Hidalgo
Assistência de Iluminação: Guilherme Soares e Victor Isidro (Vicc)
Fotos: Júlia Gama, João Maria, Bruna Massarelli, Mauricio Decourt e Bob Sousa
Programação Visual: Cláudio Novaes
Design Gráfico: Elaine Alves

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FOTO: MAURICIO DECOURT

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